A PRÁTICA DA PARRESIA NA RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: A BUSCA POR UM AUTOGOVERNAMENTO

Eduardo Worschech

Resumen


Esta comunicação objetiva problematizar a relação professor-aluno a partir da investigação das técnicas de si centradas na matriz histórica do conceito de parresia, de Foucault.  Ele identifica, na História, as formas de constituição do eu, que o preparavam para um dizer verdadeiro – a ser enunciado por ser útil e cuja reelaboração interna implicava a validação moral desse sujeito que toma para si a responsabilidade de caminhar atento e cuidadoso em busca da verdade. A parresia sugere, portanto, autogovernamento de si e do outro tanto do professor como do aluno a partir de um reconhecimento de si mesmo como agente da mudança. As práticas parresiásticas nos motivam a estabelecer caminhos para a realização de uma formação e autoformação ética do sujeito, permitindo rediscutir as relações entre a política e a ética sem fazer apelo a universalidades racionais.


Palabras clave


Foucault, parresia, professor-aluno, autonomia, subjetivação.

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FERMENTARIO - Departamento de Historia y Filosofí­a de la Educación. Instituto de Educación. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Universidad de la República. Uruguay. ISSN 1688-6151

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